Olá meus amigos admiradores e praticantes deste esporte fantástico que faz amigos. Já me perguntaram diversas vezes se é um bom negócio investir no futebol de mesa. Pergunta à qual aliás, respondo sem medo de errar: Sim! E antes que qualquer um me venha perguntar, vou discorrer nesta crônica sobre este meu ponto de vista.

O primeiro ponto é que trata-se de um esporte relativamente barato, pois você faz seu time e ele pode durar por muito tempo. Basta ter os cuidados necessários com o material. É, ao mesmo tempo, um esporte de família e de relacionamento, pois você pode estar sempre em constante contato com diversas outras pessoas e parentes, podendo sempre estreitar as amizades.

Afora a parte social do esporte, vamos aos pontos que podem lhe proporcionar lucros: os valores de times vendidos são interessantes, pois temos desde times de 150 reais a valores superiores, isto se falando dos modelos “profissionais”.

Temos também os modelos “amadores”, que são bem mais baratos e proporcionam da mesma forma a prática do esporte. Basta ter ao menos dois participantes, embora existam diversos casos de “técnicos” que jogam sozinhos. Há também o mercado de trocas, que é muito intenso. 

Se considerarmos o momento financeiro atual brasileiro, o futebol de mesa continua mantendo relativamente seus preços baixos, ou seja, não houve um aumento significativo se você levar em consideração que você pratica o esporte com o tipo de time que melhor lhe agradar. Temos a possibilidade de fabricação de todos os componentes do esporte, ou seja, você pode fabricar mesas, goleiros, palhetas, bolas, flanelas, cavaletes, ônibus, e o que mais se desejar criar.

A quantidade de eventos que se pode fazer com o esporte é enorme. Você pode criar dentro de seu condomínio um torneio entre moradores, você pode fazer também campeonatos entre amigos, qualquer pequeno espaço que se permita colocar uma mesa por menor que seja possibilita a prática do futebol de mesa. Por estas e outras que afirmo sem receio algum o futebol de mesa é sim um bom negócio.

Em breve teremos uma grande novidade, que permitirá que o desportista/atleta possa vir a ser “professor” dentro do esporte. Isto já é uma novidade que a federação tem buscado, junto a órgãos que permitam o profissional ser professor e ensinar aquilo que pratica.

O projeto apresentado junto ao CREF 04 de São Paulo, prevê que o professor de futebol de mesa seja reconhecido e possa ter uma opção de ser profissional da área, com registro de “provisionado”, ou seja, especializado na área com reconhecimento da sua federação em concordância com o CREF SP. Portanto, devidamente regulamentado, o que é de suma importância neste mundo atual e de novas profissões. A intenção da direção das entidades é procurar os melhores caminhos para que o esporte possa crescer a cada dia, sempre em busca de se organizar e buscar excelência.

O ineditismo da plataforma Mundo Botonista é outro exemplo de caminho que nós pretendemos seguir e, se possível, aumentar. O caminho melhor é a divulgação, e sempre a busca da melhoria de serviços, materiais e profissionalismo. Convido todos que venham conosco seguir este caminho. O futebol de mesa quer e precisa de todos. Até breve.

Biblioteca de "CBFM em ação"
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José Jorge Farah Neto, 65 anos, gestor desportivo e jornalista, nasceu em São Paulo, capital, presidente da CBFM (desde 2020) e da FPFM (desde 2018), anteriormente ocupou a cadeira da presidência da Federação Paulista de 2007 a 2014. Autor do "Almanaque do Futebol Paulista" de 2000 a 2014, o historiador de futebol de mesa José Farah tem inúmeras contribuições ao futebol de mesa nacional e dentro da plataforma Mundo Botonista escreve sobre gestão esportiva e sobre os bastidores das instâncias que comandam o futebol de mesa no Brasil.
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