Saudações, amigo botonista. Espero encontrá-lo bem. Nosso texto de hoje sai um pouco da tônica comum da coluna, onde levanto alguns assuntos mais ácidos e polêmicos e, pensando um pouco no nome da coluna — Jogo de Cavalheiros — quero focar e exaltar o aspecto fraternal do nosso esporte: a solidariedade. 

Em um mundo onde as rivalidades e as diferenças parecem muitas vezes sobrepujar a capacidade de cooperação, pode existir um grupo de pessoas que desafia essa lógica. Apesar das divergências e da rivalidade dentro das mesas, a maioria dos nossos sabe olhar para uma grande necessidade e agir com compaixão.

Os que já estão em nosso meio há mais tempo com certeza sabem de inúmeras histórias em que uma causa comoveu toda a comunidade e assim tem sido nos últimos anos também. Desde visitas a hospitais quando colegas estão enfermos para dar um abraço e levar um encorajamento tão substancial, passando por vaquinhas que socorrem parceiros que estão em momentos de dificuldades, movimentações para ajudar em um momento de desemprego, até mesmo para reformar uma casa de um grande amigo. Isso é incrível e traz algumas lições.

A união desse grupo é um poderoso lembrete de que, apesar das rivalidades e diferenças, podemos trabalhar juntos para alcançar grandes coisas. Eles inspiram outros a seguir o mesmo caminho, mostrando que a união em torno de causas nobres pode superar muitos obstáculos. 

Acho que esse é o motivo dessa coluna existir: acreditar que dá para melhorar, e muito!