Painel do Mundo
Por Claudio Pinho (27/04/2025)
Biricutico
É muito bacana, no meio do Futebol de Mesa, a cultura sobre botões e os nomes que são dados, sejam como homenagens ou não. Algo que considero muito legal e pitoresco e que faz parte do nosso esporte. Entretanto, um conhecido atleta carioca levou isso a outro nível, no seu time estão escalados, entre outros, Faxinildo, Chico Virilha, Kiko (o do Chaves), João Bundão e Biricutico. Além disso, ainda criou coreografias e sons para cada um, tem a dança do perneta, musiquetas e outros sons variados.
Em uma recente competição, ele estava sendo derrotado e desclassificado, um "chororô" danado. Então aconteceu uma falta frontal, pouco antes da área, que poderia dar a desejada classificação. Ele pegou o Biricutico, seu maior craque e, já antecipando, comemorava:
“Eu te amo Biricutico”, “faz o gol meu artilheiro”, etc.
Porém, o chute foi para fora e logo o amor virou ódio:
“Eu te odeio Biricutico.” “Nunca mais vai jogar.” “Vou te quebrar.”
No futebol de mesa, ao inverso do futebol, o único que não cai é o técnico. Pode cair o botão, o time todo, a palheta, a régua, a caixa, a mesa, tudo menos o treinador. Assim, o pobre Biricutico foi afastado das mesas, entrando em desgraça por ser o único culpado da falha mortal. Ficou separado do resto do time, cumprindo suspensão no “cantinho do pensamento” para poder refletir sobre o erro.
O treinador? Esse está em grande fase e sem ameaça de cair. Para alegria de todos, Biricutico já foi perdoado e voltou a jogar.
Fala sério!
O carioca Claudio Pinho é formado em jornalismo e atuou, até recentemente, na área comercial. Ocupa, desde 2015, o cargo de presidente da Federação de Futebol de Mesa do estado do Rio de Janeiro (FEFUMERJ), tornando-a uma das maiores e mais diversificadas do Brasil. No Portal Mundo botonista nos contará "causos" engraçados que presenciou na sua larga experiência como atleta da regra 1 Toque e dirigente esportivo.
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