Pode acontecer uma falha no sistema de marcação do tempo, fazendo com que os 10 minutos regulamentares sejam excedidos. Nesse caso, a fase em questão será considerada finalizada no momento em que se perceber a falha. Todas as ocorrências técnicas e disciplinares desse período inadvertidamente acrescentado serão normalmente consideradas. 

Um chute a gol pode ser efetuado após o término do tempo da fase de jogo, mas para tal o pedido de chute deve ser feito, estando a bola parada, antes de soar a campainha. A solicitação após o soar do alarme, ou mesmo simultânea a ele, não darão direito à execução do chute a gol.

Um tiro livre direto também poderá ser executado como chute a gol após o término de fase. Mas para isso ocorrer, o anúncio de chute a gol, assim como a bola e o botão executante prontos para o chute, antes de soar a campainha, são condições necessárias para que o lance seja considerado legal. 

Uma partida terá qualquer de suas fases prorrogadas para que seja executada a cobrança de uma penalidade máxima ocorrida antes de soar o alarme, como nos diz o Artigo 86. Nesse caso não há necessidade de anúncio de chute a gol e o botão pode ser arrumado depois do final do tempo de jogo, com a bola colocada na marca penal. 

Pode ainda acontecer de a mesa controladora, ocasionalmente, por algum evento imprevisto, parar, por alguns instantes, o cronômetro. Até mesmo o árbitro ou a mesa controladora poderão fazer acréscimos de tempo por eventuais paralisações ocorridas no jogo, sempre que necessário, para cumprir os dez minutos efetivos, prorrogações nunca inferiores a trinta segundos, sempre na mesma fase em que houve tais contratempos e com comunicação prévia e imediata aos participantes que o acréscimo será dado. 

Referências: MODALIDADE BOLA 12 TOQUES

REGRAS OFICIAIS EDIÇÃO MARÇO 2020 – v7

Artigo 17; Artigo 18; Artigo 19; Artigo 69; Artigo 86; Item 90.3