Painel do Mundo
Por Chico Júnior (24/04/2023)
Bom dia, boa tarde ou boa noite meus amigos. Hoje vou contar a importância de ter ídolos no esporte, e o privilegio que é se tornar amigo de um deles. Ou melhor, de jogar ao lado de um.
Antes de começar devo confessar a todos que sou um apaixonado por quase tudo que faço. A paixão pelo futebol eu devo ao meu avô, que morreu com a tristeza de não ter me feito corinthiano. Por culpa dele eu sou Fluminense, mas isso é para uma outra crônica. O amor pelo futebol de mesa devo ao meu tio Jair. Ele que me apresentou a brincadeira futebol de botão.
Eu adorava dormir na minha avó, porque, além do bolo de laranja (que saudades da vó e do bolo), antes de dormir, eu e ele jogávamos algumas partidas deitados no carpete, em um velho Estrelão. Guardo um time desses até hoje, um Fluminense de 77 com as carinhas dos jogadores. Tem até o Rivelino.
Quando conheci o esporte futebol de mesa, li em algumas poucas matérias de revista, e via nas reportagens de TV que o seu grande craque era o Mauro Cesar Michilin. Logo quando me federei na Superliga Paulista, em 2002, minha maior vontade era jogar contra ele. Tive esse prazer apenas em 2007, em um Torneio Integração no antigo Cref,. Eu confesso que pipoquei, tomei um 7 x 3 pra ficar esperto. Depois os churrascos, as viagens e as resenhas nos tornaram amigos.
Em 2010, na estreia do Brasileiro, ganhei de 4 x 3. Aliás, o Mauro jamais, em toda historia deste país, ganhou de mim em brasileiros.
Vou avançar essa história até janeiro deste ano, quando cheguei ao Palmeiras e fui bem recebido demais. Logo na primeira partida do torneio início sai jogando, e no intervalo estava perdendo para o André Francisco, do São Bento (gente da melhor qualidade) e Mauro chegou pra mim e disse: “Você precisa ter calma, mas também precisa virar esse jogo". Em outra partida contra o Sete contra o Captelli estava 4 x 4 no intervalo. Ele deu uma orientação de goleiro que foi decisiva para a minha vitória.
Resumindo, amigos, Mauro, além de craque, é um grande professor. Passa dicas para todos que querem aprender. Trata-se de uma grande pessoa, generosa ao compartilhar o que sabe e, para mim, o Pelé do nosso esporte. E você, tem alguma história com seu ídolo no futebol de mesa? Deixe a gente saber, compartilhe nos comentários aqui embaixo desta crônica. Um grande abraço a todos e até a próxima.
Francisco Junior ou simplesmente Chico, é um paulista torcedor do Fluminense, jornalista de formação, publicitário de ofício, apaixonado pelo futebol de mesa. Agente do caos, Chico gosta mesmo é de contar seus causos e desenterrar aquelas histórias que muita gente, se pudesse escolher, preferiria manter bem sepultadas. É ele o responsável por dar toque de humor ao Portal Mundo Botonista toda segunda-feira.
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