Criando um cenário de ficção...
Personagem 1: Adolfo. Dodô, seu apelido.
Personagem 2: um ET.
Onde se passará a história: no Brasil. Nosso país é uma piada, então soará engraçado.
Onde se passará a história dentro do Brasil: na casa do Dodô.
Terá um bonito cacho de uvas em cima da mesa de jantar. Ainda não sei o porquê, mas veio em minha mente essa possibilidade e decidi mantê-lo em nosso enredo.
Vamos ao conto.
O ano é 1985. Dodô, 11 anos, está em seu quarto jogando botão. Neste momento, em seu Xalingão, a Argentina perde de virada para a Inglaterra. Os ingleses tiveram um gol supostamente irregular, onde o jogador que finalizou entrou com bola e tudo. Porém, a bola parou em cima dele, mas não no escudo. Juizão, o próprio Dodô validou o lance e o tento foi considerado gol de mão. Dodô não era, lá, muito simpatizante da Argentina, mas isso pode ter sido uma mera coincidência. Estamos no Brasil, só lembrando.
São três e meia da tarde. De repente, do nada, um barulho que parecia vir de cima da casa do Dodô. Ele vai até à janela e não acredita no que vê: um disco voador.
Quando normalmente todos sairiam correndo, Dodô, curioso e tranquilo, ficou apreciando o momento. Naquilo, abre-se a parte de cima do disco e um homenzinho verde e de olhos grandes desce. Dodô abana para ele. Ele abana para Dodô e entra pela janela.
Ficam sentados na cama, frente a frente, um olhando fixamente para o outro. Dodô imediatamente chama nosso amiguinho verde de “Green”. Estamos no Brasil relembremos. Brasileiro adora criar apelidos, impressionante. Green aponta com seu grosso dedo indicador para o campo de botão. Dodô o convida para jogar, eles jogam e Dodô vence por 3 a 0. “Aqui não”, disse o dono da casa.
Eles não conversam, apenas se comunicam por gestos. Mas Green sabia escrever em português. Informações dão conta de que ele já teria passado por Varginha e pelas belas praias do Nordeste, também. Isso facilitou o contato e carimbou a amizade.
E Green precisou ir embora. Saiu do quarto, passou pela sala e foi em direção à porta principal da casa, a qual o próprio Dodô foi abrir. Os ETs têm essa visão de que é o dono da casa que precisa abrir para que ele possa voltar outro dia. Para jogar botão, óbvio.
Ao retornar, Dodô notou um bilhete em cima da mesa de jantar. Não teve a menor ideia de como o Green escreveu aquilo de forma tão rápida. Lá estava escrito que gol de mão, mesmo, quem faria seria a Argentina justamente contra a própria Inglaterra na Copa do Mundo do próximo ano. Dodô riu, achando o Green “fora da casinha”.
Ah, o cacho de uvas... Green passou a mão nele (estamos no Brasil). Levaria para fazer experiências lá na sua terra. Se tudo desse certo, eles chamariam de vinho...