Painel do Mundo
Por Chico Júnior (15/03/2023)
Antes de começar, devo desejar ao amigo, que perde seu precioso tempo lendo estas mal traçadas linhas um feliz 2023, mesmo estando em março é a primeira vez que estamos nos falando, para iniciar vou conversar com os amigos a respeito da minha estreia em outro grande clube.
Após longos e felizes 14 anos, decidi que era a hora de deixar o Circulo Militar-SP e jogar por outro gigante, o Palmeiras. Confesso que não foi uma decisão fácil, afinal, era um longo tempo, títulos, viagens, amigos que carregarei pra sempre, meus alunos Pudim e Vitinho... mas era a hora de sair respirar um ar diferente.
Cheguei ao Palmeiras e fui muito bem recebido, já conhecia todos e, automaticamente, me senti em casa. Após alguns treinos, era chegada a hora da estreia. Seria no torneio início. Particularmente gosto demais desse torneio. É uma oportunidade de rever os amigos, e o formato de disputa é diferente: uma rodada 8 x 8 onde tudo pode acontecer.
Esse ano o torneio foi no São Paulo F.C., "baita" local onde foi disputado o último brasileiro por equipes. Lá chegando, cumprimentei meus antigos companheiros, os amigos de outros clubes, me juntei aos meus novos parceiros e fiquei sabendo que sairia jogando logo na estreia contra o São Bento. Conseguimos a vitória, fomos vencendo os adversários, até que chegamos ao mata-mata.
Passamos pelo Socorro-SP da lenda Quinho nas quartas-de-final, nas semi-finais eliminamos os donos da casa e chegamos à grande final. Agora, adivinhem os amigos que roteiro o destino preparou para essa minha primeira experiência vestindo uma nova camisa... pois é, à essa altura você já deve ter adivinhado: a decisão foi exatamente contra o Círculo.
Mais engraçado é que fui ao torneio de carona com meu padrinho de casamento e grande amigo Dudu. Alias, Dudu é o melhor amigo que qualquer um pode ter. Sinceramente, fiquei do lado de fora, não consegui nem assistir aos jogos. No intervalo fui dar uma bisbilhotada no placar parcial e o jogo estava bem difícil.
Voltei para o bar que fica na entrada do ginásio e só retornei quando tocou a campainha. O jogo estava empatado, o empate era nosso... mas tinha um chute ainda, do meu amigo Arthurzinho (a ponto de frequentarmos um a casa do outro). Agora, porém, vestimos camisas diferentes, então torci demais para que ele não fizesse o gol. Ele não fez e o Palmeiras foi campeão. Resumo da história: já mostrei o quanto sou pé-quente logo na minha estreia. O ano promete.