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BOTONISTA
Por Quinho Zuccato (12/03/2020)
Eterno dilema
Caros amigos do mundo botonista, a coluna de hoje é sobre um tema a respeito do qual nunca teremos uma certeza, botão argola, fechado, vitrine, qual o melhor? Esse é o nosso ETERNO DILEMA!
Como o texto é baseado numa opinião particular, vamos lá. Desde quando comecei a jogar, era raríssimo ver um time fechado na mesa. Todos jogavam com botões argola. Era um ou outro botonista que jogava com botões fechados e com chuteirinhas. Buscando um histórico de resultados, podemos perceber que a maioria dos títulos, pelo menos Nacionais Individuais, foram conquistados com botões argola. Mas isso quer dizer que o botão argola é o melhor? Não. O botão argola ainda é o mais utilizado, logo, as chances de um botonista ser campeão usando um botão desse modelo é maior.
Em meados de 2007, por intermédio de alguns botonistas do Paraná e também do Sr. Lorival, surgiu o modelo "Vitrine", que seria um modelo fechado, mas com a parte principal transparente, imitando os times antigos de tampa de relógio que tinham um espaço pra colocar uma arte adesivada por baixo do Botão. Aí muita gente começou a ir atrás desse tipo de botão. Uma tendência que vingou durante uns 10 anos. Foram produzidos times vitrine tanto quanto times argola.
E como nosso esporte está sempre em evolução, há cerca de três anos começaram a aparecer os maravilhosos times com pins, botões fechados com o escudo metalizado embutido e com detalhes a laser. Um mais lindo que o outro! Claro, o valor desses times é mais alto, o trabalho é diferenciado e também temos o custo dos pins à parte. Mas é cada obra de arte que não há limites para a imaginação. Mas continuaremos sempre com o famoso dilema. Não existe o botão melhor. O melhor é aquele ao qual você se adapta, joga, faz gols, conquista títulos e, principalmente, se diverte! Viva o nosso ETERNO DILEMA!!
Grande abraço a todos! Até o próximo 1t+.
O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.
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