Na telinha

Para sobreviver,
se devem contar histórias.

Humberto Eco

Busco, sempre que posso, acompanhar as transmissões sobre o futmesa. Amistosos, debates, entrevistas, torneios abertos e os oficiais. TV Palheta, Bala na Rede, Nosso Futmesa, o FutmesaBR, Mundo Botonista, além do estimado Dirceu pela FGFM Oficial, não sem sacrifícios, prestam um imenso serviço ao desporto. Em especial, à nossa modalidade tema dessa coluna.

E como tem sido bacana ver a evolução do desporto a partir dos celulares e demais custosos equipamentos. E a mídia do Futmesa também vem evoluindo. E percebo isso com grande admiração por todos que, de uma forma/estética ou outra, divulgam o jogo.

Porém, pela primeira vez, acompanhei com mais atenção várias partidas. Na Copa do Brasil do Rio de Janeiro, estava jogando e não foi possível acompanhar. E a responsável por isso foi a Federação Gaúcha, comandada com competência e criatividade pelo amigo  que o futmesa me deu: o presidente Luís Lima. A Gaúcha realizou o maior estadual de todos os tempos, na modalidade 1t disco liso. Um recorde de 64 botonistas, pelejaram nas mesas da AFM Caxias, pelo título máximo. A publicidade, o recorde, as entrevistas, foram o esquenta perfeito. Me deixaram ansioso.

E não houve decepção. Foi, sem dúvidas, a melhor transmissão de uma competição 1toque até hoje realizada. Com produção primorosa do Dirceu e a voz poderosa de Lezcanno a transmissão ainda teve comentários que me levaram para o ambiente de jogo. Maciel, Vinhas, Caju e Scheler foram alguns dos responsáveis por me deixar a par de toda a tensão envolvida nas partidas.

Eles seguiram à letra a frase do grande filósofo da mídia, Humberto Eco: nos trouxeram histórias dos nossos colegas botonistas. As dificuldades, as melhorias, os cartéis, os cenários, os clubes aonde os atletas jogam – que camisas pesadas, tudo para me fazer querer estar lá.

A próxima grande competição será em novembro, em Natal e garanto que a TV Nosso Futmesa e o seu “pool” de transmissão, TV Palheta e Bala na Rede, vão escrever outra página virtuosa nas transmissões. Certamente Irão nos trazer outras belas histórias. Essas Histórias que nos encantam e também chamam a atenção até, de quem não joga a nossa regra. Claro, ainda estamos engatinhando. Mas já dá para perceber um modelo bem envolvente nas transmissões. Algo capaz de manter viva essa modalidade que é tão intrigante, quanto apaixonante. Tão bela, quanto injusta, muitas vezes. Que essas coberturas não sejam a exceção, que sejam a regra. Parabéns a todos os dedicados envolvidos nas transmissões.

Parabéns especiais

Aproveito para parabenizar alguns campeões recentes. No Estadual Prefeitura Municipal de Caxias do Sul, tivemos uma final inédita, com Timm da Riograndina campeão, após vencer por 1x0, o Carraro da AFM Caxias.

Em Sergipe, no mesmo final de semana, tivemos o Flávio Lisa "copando" mais uma vez. Bateu Zé Roberto por 2x0. Em Salvador, a Baiana/Galícia faturou o estadual master, ao bater a Liberdade por 2x1.

Em Pernambuco, o Santa Cruz faturou o 1° turno do Pernambucano de Clubes, de forma invicta. Com o resultado, a Cobra Coral já se garantiu na final do Estadual. Na Paraíba, Flávio Villar faturou a 3ª etapa, nas penalidades, contra Geraldo de Sapé, após um 0x0, no tempo normal.



No Rio Grande do Norte, Tiago venceu a etapa com um empate em  1x1, contra Rafinha. Já no Rio de Janeiro, André da Afumig faturou a Copa Rio no individual, enquanto a Portuguesa levantou a de Clubes.

Sergio Travassos é diretor do Santa Cruz F.C. há doze anos, jornalista com outras duas formações, Educação Física e Marketing, que atua há muito tempo em prol do desporto pernambucano. Tendo passagens pela Federação Pernambucana e CBFM. Sendo uma das figuras que mais defende o jogo de futebol de mesa, independente da regra de atuação, bem como que as competições sejam feitas em locais públicos, visando atrair mais visibilidade para o futmesa.

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