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MUNDO BOTONISTA
Por Quinho Zuccato (21/02/2020)

Palhetas, palhetas, palhetas.

Comunidade Botonística, nessa segunda coluna irei falar sobre um assunto que pode passar despercebido por muitos: o posicionamento da palheta nos toques e chutes em relação às situações de jogo. Esse assunto, para mim, é um dos principais quando falamos de futebol de mesa, principalmente na iniciação ao esporte. 

Para quem está começando é importante saber qual o time ideal, mas também qual a palheta ideal, e aí é que entramos nós, botonistas mais rodados. Nosso dever é sempre ajudar com a nossa experiência. Porém, não podemos ignorar o fato de que aquilo que é bom para mim, pode não ser bom para o iniciante. 

Qual seria a palheta ideal? De onde chutar com mais eficiência? Qual a posição melhor da palheta (mais em pé, mais inclinada)? Todos esses são detalhes que podem fazer a diferença, mas que dependem também da característica de cada um. 

Desde criança aprendi que, chutando nos cantos, não precisava de força, então levantava um pouco a palheta para a bola não subir tanto, tirando um pouco da força do chute. Quando o chute seria por cima do goleiro, inclinava um pouco mais a palheta, praticamente com a mesma força do chute no canto. Conheço muitos jogadores que fazem isso, mas outros também que não mudam a posição da palheta independente do chute e da posição na mesa. 

Outra situação, seria o chute com uma ou duas mãos? Existem alguns "guerreiros" que chutam apenas com uma das mãos. Eu tiro o chapéu pra eles. Eu acredito que a precisão no chute com uma das mãos seja menor, pois tem-se menor apoio e firmeza em relação à quem chuta com duas mãos. Outra questão recorrente é o diâmetro (maior, menor?), espessura (fina ou grossa?), e material da palheta. São muitos aspectos a se cpnsiderar.

Na iniciação, acredito que uma palheta de tamanho médio, entre 48 e 50 milítimetros e mais fina, com 1 milímetro de espessura, seria muito boa para o jogador "sentir" um pouco mais o botão no toque e no chute, ter um controle maior das jogadas. Na prática é bem mais fácil de explicar mas sempre digo pra quem quer jogar com palheta mais fina, maleável, que pra pegar a força do chute, basta sentir a "dobra" da palheta, não se trata nem de tanta pressão.

Atualmente estou jogando com palheta de 55 milímetros de diâmetro e 1.2 milímetros de espessura. Grande para os padrões atuais, porém flexível para o perfil de jogo que tenho, e também das medidas do meu time. É isso aí! Se não achou a palheta ideal, aí estão algumas dicas pra você, botonista, poder melhorar seu jogo! Boa sorte!
O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.
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