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BOTONISTA
Por Quinho Zuccato (09/04/2020)
Posição da palheta na hora do chute.
Saudações amigos do Mundo Botonista!
Hoje nosso assunto da coluna é aquela famosa "pecinha" que usamos pra acionar o botão. Num contexto geral de posicionamento da Palheta, em relação a toques, chutes, etc.
Ao longo do tempo, fui percebendo muitas coisas em relação ao posicionamento da palheta ao acionar o botão, tanto em toques como em chutes. Antigamente jogava com uma palheta bem pequena, um pouco mais dura, porém vamos crescendo e consequentemente, a mão também. Fui aumentando o tamanho e mudando a espessura pra me adaptar.
Quando comecei a jogar, chutava com a palheta mais na diagonal e sempre ouvia os conselhos de que, quanto mais você abaixasse a palheta, mais a bolinha iria subir. Outra coisa que também aprendi é que, se você quer chutar nos cantos, tirando um pouco mais a força, levante um pouco mais a palheta, assim, bota menos pressão no botão.
Existem jogadores que, independente do chute por cima do goleiro ou nos cantos, chuta da mesma forma, então podemos chegar à conclusão de que esse botonista só diminui a força quando vai chutar nos cantos.
Outra questão importante é em relação à posição no botão.
Eu prefiro posicionar a palheta no meio do botão, deslizando ela até a borda com a força certa do chute, mas quando chego na borda do botão eu dou uma olhada no gol pra ver se ela realmente está bem posicionada, como se fosse o detalhe final do chute. Mas isso vale pra alguém como eu, que olho para o gol pra chutar. Alguns botonistas aí no circuito nem olham para o gol (rsrsrs).
Resumindo... tanto a palheta, como o jeito de chutar e o estilo, são muito particulares, cada um tem o seu jeito. Adapte-se a um jeito de chutar, de tocar, que esse será o seu melhor jeito! Conselhos sempre são válidos! Mas o que importa é você se sentir bem do jeito que você joga!
Grande abraço a todos! Até a próxima!
O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.
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