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Por Quinho Zuccato (02/04/2020)
Posição do corpo na hora do chute.
Olá amigos do Mundo Botonista.
Essa semana nós falaremos de um assunto que pouco aparece aos olhos de quem está assistindo ou jogando uma partida de futmesa, mas de importância decisiva para as minúcias do jogo: A posição do chute em relação às características dos jogadores.
Desde criança, com 6 pra 7 anos de idade, quando comecei a jogar oficialmente, não tinha altura suficiente pra alcançar o meio da mesa, então fui desenvolvendo e treinando chutes das pontas, principalmente da lateral da área. Mas não é só isso. Aprendi também o que acho um fator fundamental principalmente pra quem está começando no esporte, a posição do corpo na mesa, a preparação corporal para o chute. Sim, isso faz muita diferença.
Sempre que vejo alguém começando a jogar, noto a posição do jogador em relação ao chute pra poder corrigir depois, por exemplo, quando a pessoa está do lado direito da mesa, a perna de apoio tem que ser a perna direita, pois de você apoiar com a esquerda, você fica "grudado" na mesa. Então, se ajeitando melhor na mesa, temos um ângulo e alcance maior para certos tipos de chutes.
Agora em relação à posição preferida dos chutes na mesa, a maioria dos botonistas hoje procura chegar mais perto do gol, e nisso, mais uma vez, o chute de ponta se torna uma grande arma e um excelente recurso, principalmente dificultando a arrumação das defesas: fechando as pontas se abre o meio, e se abre o meio, temos os dois cantos pra escolher onde chutar, podendo até chutar por cima do goleiro.
Aprendi com um botonista, que não posso citar o nome, uma outra situação de chute um pouco inusitada, envolvendo também a posição corporal. Você avisa que vai chutar, posiciona o corpo e as mãos no botão para chutar em um certo canto. O o adversário vendo isso, arruma o goleiro fechando esse canto que você está apontado. Assim que ele arrumar, me levanto da posição e me arrumo novamente pra chutar no outro canto. Considero isso mais um recurso.
Agora, se o jogo está no final, não tem o que fazer, se tiver correndo atrás do resultado, é o famoso: "1, 2, 3 e vai! Lá do meio da rua mesmo!".
Espero ter contribuído. Grande abraço a todos e até a próxima semana!
O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.
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