Olá rapaziada, vamos a mais um “causo”, e dessa vez o personagem envolvido sou eu mesmo. A história aconteceu em 2008, porém começou a ser escrita em 2007, em Socorro, aliás como tem história em Socorro, vamos aos fatos.
Chegamos em Socorro no sábado para jogar no domingo, assistimos às finais de quem jogava no sábado, vimos a rapaziada e fomos para o hotel Vergani. Depois de ducha tomada , o destino era a famosa Associação Dancing Music, local onde o Quinho manda prender e manda soltar. Aquela noite até então era só derrota, todo artilheiro tem aquele jogo onde a bola só bate na canela e eu não estava me dando bem naquele sábado, até então. Por um momento pensei até em ir embora, repousar um pouco mais já que na outra semana eu ia jogar, mas meu parceiro de quarto tinha se dado bem e não seria legal da minha parte pedir para ir embora.
Então, em uma atitude desesperada coloquei a estratégia de tudo ou nada e fui para a porta do banheiro, onde sempre pinta um rebote. Estava saboreando minha caipirinha, quando sai do banheiro uma gordinha, completamente fora do peso, mas tinha um sorriso bonito, como o relógio marcava 42 do segundo tempo e estava zero a zero, fui para cima, joguei um qualquer no ouvido da moça e literalmente corri pro abraço. Ficamos uns bons 20 minutos e ela teve que ir embora, mas nós prometemos repetir no ano seguinte. Voltei pro hotel feliz e no dia seguinte fui bem, terminando em 5º lugar.
Adicionei a moça no Orkut e íamos trocando mensagens, até que chegou a hora de voltar para Socorro. Fui já na sexta, com o amigo de clube Justa, fiquei na sexta-feira hospedado na casa do Cassio, tratamento vip, churrasco, conversa jogada fora. No sábado joguei, classifiquei no saldo, fiquei um tempo olhando e conferindo pra ver se estava classificado mesmo, após a confirmação tinha pouco tempo para almoçar e voltar para a segunda fase. Ao sair do clube encontro a moça passando de carro, combinamos rapidamente dela passar no hotel onde eu estaria hospedado.
Já prevendo o final feliz, saí da casa do Cassio, me instalando no hotel, meu companheiro de quarto era o Montanha. Às 20h, toca o interfone, lá embaixo a moça me aguardava no saguão do Hotel. Dei aquela borrifada no perfume e desci para a missão. Chegando lá, meu Deus, a moça estava ainda mais fora do peso, a ponto de ter perdido seu pescoço. Como bom guerreiro não foge da batalha, entrei no Uno da moça e partimos para um motel, na estrada de Serra Negra.
Parando o carro, ela saca R$100,00 e pede para eu ir até a cabine pegar um quarto, eu peço para ela deixar eu pagar, mas como ela fazia questão, fui até a cabine, paguei R$ 50,00 pratas por 3 horas de hospedagem.
Já no quarto, era hora do trabalho duro, a moça mesmo fora do peso fazia um trabalho valoroso, da sua cavalgada originou meu problema crônico de púbis, mas estava lá firme e forte. Após a noite de amor, fomos para o Zipt na praça de Socorro comer um Cheese-Tudo e ela me deixou no hotel por volta das 7 da manhã.
Os amigos jogavam no domingo, assisti ao torneio e, voltando pra casa, eu, Pinna e Montanha, paramos em Bragança no Habibs, contando as moedas para fazer um lanche. Colocando a mão no bolso de trás da calça achei a notinha de R$50, troco do Motel, porra, gastei tudo em esfirras e a partir dessa data passei a dar muito mais valor às profissionais do amor.