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Por Quinho Zuccato (10/09/2020)
Ídolos.
Saudações, amigos do Mundo Botonista!
O tema da coluna dessa semana é referente ao ídolo no Futebol de Mesa, minha inspiração e também a inspiração para os outros botonistas. Eu nunca escondi de ninguém que meu maior ídolo, não só no Futebol de Mesa, mas como na vida, que me fez ser quem eu sou e que sempre acreditou que eu poderia chegar ao topo, é meu pai, Anacleto Zuccato.
Desde criança, sempre me fez treinar mais que os outros, treinava além dos dias no clube, todo dia em casa também, várias e várias horas por dia. Detalhe, sozinho. Sempre procurando entender situações de jogo, erros, dificuldades e tensão em momentos decisivos.
Agora, em se tratando de grandes inspirações na vida botonística, citarei 3 nomes. Mauro Michilin, craque, o melhor chutador que eu já vi, uma precisão absurda. Qualidade espetacular de ler o jogo e entender o jogo do adversário. Não sente pressão e é também super decisivo. Tive o prazer de jogar junto com ele durante 10 anos e aprendi muita coisa, principalmente no que diz respeito à liderança de uma equipe.
Jefferson Genta, o melhor "jogador" de Futebol de Mesa que já vi. Sempre procurei me espelhar no seu jogo, acho que consegui, kkkk. Passa por qualquer defesa como ninguém e chega sempre na cara do gol, também com uma precisão espetacular. Também jogamos juntos no Palmeiras por 3 anos.
Vinicius de Simoni, meu primeiro grande adversário. Vini convive comigo desde 1998, quando jogávamos na categoria juvenil e sempre chegávamos nas finais. A maioria ele ganhou, kkkkk. O rei da campainha. Se a bola estiver apontada pro gol e apitar o relógio, esquece. Cito o Vinicius também por causa de meu pai, que era um dos seus maiores fãs. Pessoa extremamente correta e com uma amizade que ultrapassa o Futebol de Mesa. Jogou por 2 anos no Clube XV de Agosto, onde teve a oportunidade de ser Campeão Brasileiro por Equipes pela primeira vez. Está na história do clube.
Se eu pudesse, eu gostaria de ser uma mistura dessas 3 pessoas, Mauro, Jefferson e Vinicius de Simoni. Acredito que seria um botonista completo.
Também sei que muita gente se espelha no meu estilo de jogo, mas não só nisso. No meu jeito de ser, de agir, de respeitar, de conduzir uma equipe, tanto dentro como fora das mesas. Não digo só eu, mas também o Clube XV e até a Cidade de Socorro, onde ainda se vive!
Grande abraço a todos!!
O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.
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