Longe de mim parecer um Nostradamus para prever o futuro. Mas não é preciso ser um ‘adivinha’ para vislumbrar o sucesso e as emoções das competições que se avizinham, como a Copa do Brasil, em maio, em Blumenau (SC); o Brasileiro de Equipes, em agosto, na mineira Juiz de Fora (MG); e o Brasileiro Individual, em outubro, na exuberante Porto Alegre (RS). Além dos Estaduais espalhados pelo Brasil, dentre eles o Carioca, que terá início dia 23 de março e reunirá o número recorde de 220 federados, 31 deles na recém-criada e promissora categoria Retrô.

Visões premonitórias à parte, voltemos à citada Justiça para fazermos jus (com trocadilho) ao que já vimos no começo deste cabalístico e enigmático 2025. É hora de parabenizar a Liga Fonte (Equipes) e o Tricolor de Coração Rodrigo Bandini (Individual) pelas inéditas e merecidas conquistas do Torneio Rio-São Paulo, em fevereiro, na Sociedade dos Amigos Dalmácia Croácia, na capital paulista, competição que reuniu a nata da regra dos dois estados. 

Justiça (olha ela aí) seja feita, o Carioca de Equipes, que também começou mês passado, merece destaque. Os favoritos Flamengo, Fluminense, River (atual campeão brasileiro) e Vasco da Gama mostraram a habitual força, enquanto as agradáveis surpresas Liga Fonte, Friburguense, Grajaú Tênis Clube e Duque de Caxias prometem surpreender na luta pelo caneco, assim como os determinados Botafogo, Olaria, São Cristóvão, Humaitá, Light, Kamikaze, Cabofriense e Lafume. O poderoso America ainda fará sua estreia.

Como 2025 promete ser o ano não apenas da Justiça, mas da sabedoria e da evolução, vale destacar outra palavrinha mágica que precisa estar presente em todas as competições nesta promissora temporada: disciplina. Afinal, foram publicadas, no dia 7 de março, pela Federação de Futebol de Mesa do Rio de Janeiro (Fefumerj), as alterações no regulamento disciplinar consolidado da entidade. Com algumas novidades que vieram em boa hora, como, por exemplo, a proibição de se jogar falando ao telefone celular, ou transitar com bebidas alcóolicas entre ou ao redor das mesas durante competição oficial.

Estar em desacordo com as diretrizes de uniforme ou participar do pódio sem cumprir o regulamento foram outras novidades. Decisões que visam fazer valer a justiça nas mesas e o crescimento do nosso amado esporte, com disciplina – que leva à consistência e ao progresso – e obediência às regras. Que assim seja! Ganhamos todos. Dentro e fora das mesas. Que o número nove, com sua importância e altruísmo, reúna o físico, o mental e o espiritual para que a temporada que se inicia evolua cada vez mais e seja, com sabedoria e Justiça, um grande sucesso. Amém!