Em primeiro lugar, vejamos o Artigo 46: “Sendo a posse de bola do adversário, o botonista deve manter-se sempre posicionado atrás de sua meta, sem tocar a mesa, assim como não pode deixar apoiado sobre a mesa qualquer item, como palhetas, flanelas, ceras ou similares.”

Em segundo lugar, “se o botonista tocar a bola com a mão ou qualquer parte do seu corpo, ou vestes, ou ainda com a palheta, ou outro objeto estranho ao jogo”, estando a bola dentro de sua área penal, no seu campo de defesa ou no seu campo de ataque, serão marcados, respectivamente, pênalti, tiro livre direto ou tiro livre indireto.

Agora a má notícia, não existe “jurisprudência” para a questão posta pelo Mario Novaes e há algumas possibilidades, punindo quem deixou a palheta indevidamente na mesa ou até quem provocou o fato, fazendo, por intermédio do acionamento do botão, a palheta tocar a bolinha.

Em minha opinião, e aqui não é a lei, quando o botonista deixou a batedeira sobre a mesa, assumiu o risco. Essa é a primeira irregularidade, causa primordial do que acontece a seguir. Portanto, deve arcar com a consequência de seu ato. Terá, então, marcado contra si, pênalti, tiro livre direto ou indireto, conforme a localização do toque da palheta na bola. No caso colocado pelo Mario, pênalti. 

E você, caro leitor, o que pensa sobre o assunto? Dê sua sugestão. 

Abraço fraterno a todos e até breve!

Referências:

REGRA BOLA 12 TOQUES

REGRAS OFICIAIS EDIÇÃO JANEIRO 2025, Artigo 46; Itens 85.2, 91.2 e 98.7.