Salve amigos do Mundo Botonista,
Na coluna de hoje, um bate-papo com Alexandre Guerra, detentor da nacionalidade italiana, o experiente botonista nos fala sobre o orgulho em defender a AZURRA em competições internacionais. Campeão da Europa em 2014 com a seleção italiana, Guerra lamenta a ausência de Perroti em 2012 e sonha com o título mundial da AZURRA em 2022.
MB – Qual foi a sensação de defender a Itália no Mundial e Euro de Futebol de Mesa 12 Toques?
AG – Foi ótimo, um orgulho. Tudo aconteceu meio de última hora em 2012, pois fiquei sabendo que estavam pensando em montar uma AZURRA para o Mundial e alguém do Cisplatina comentou comigo sobre minha dupla cidadania, aí aconteceu.
MB - Faltou pouco para o título mundial 2012, no início do projeto vocês achavam que era possível chegar ao título mundial?
AG – Em 2012 estávamos com 3 (três) jogadores mais experientes (eu, Muratore e Zucatto) e o filho do Muratore completando a equipe, então sabíamos que ia ser difícil até mesmo chegar à final. Foi uma surpresa, ainda mais que na final estávamos ganhando, faltando pouco para terminar, por 9x3. O Zucatto acabou levando a virada do Jefferson Genta no finalzinho (até o empate nesta partida resolveria) e terminou 6x6 o jogo, o empate era do Brasil. Eu e Muratore ganhamos nossos jogos do Quinho e Robertinho (o que ninguém esperava).
MB – Sobre o Euro conquistado pela Itália, fale um pouco do que representa essa conquista.
AG – Em 2014 foi uma aventura e tanto (viagem e jogos). No 12 Toques conseguimos o título com certa facilidade, estávamos reforçados com o Perroti. Aliás se o Perroti tivesse jogada na Azurra de 2012 talvez a história fosse diferente. No Sectorball fizemos um bom papel, chegamos a dificultar alguns jogos, aprendemos bastante e foi divertido chegar a empatar um jogo com um atleta que viria a ser o vice-campeão no torneio individual. Os passeios, a comida, a convivência, tudo foi muito legal, pena que fiquei pouco tempo, por questões profissionais fiquei apenas 4 (quatro) dias na Hungria.
MB – Teremos o Euro em Abril de 2021 na Romênia, a seleção da Itália tem planos de estar presente ?
AG – Sobre 2021, já falei com o Perroti, esperamos poder ir, vamos ver o que acontece, a vontade é de ir.
MB – Após o vice-campeonato em 2012, a Itália esteve ausente nos mundiais de 2015 e 2018. Buenos Aires 2022 está nos planos da Itália?
AG - Sim, esperamos estar presentes em 2022 também, ainda mais aqui na América do Sul, será mais fácil.
MB – Você acredita que a Itália possa chegar ao título mundial na modalidade 12 Toques?
AG – Se formos completos e com todos jogando regularmente, podemos acreditar sim em título, principalmente por ser em 4x4. Preciso voltar a jogar, pois estou parado desde 2018. O último ano que joguei bem foi em 2014 (Brasileiro Máster, em que quase fomos para a final). Desde então joguei um pouco da modalidade DADINHO até 2017 e foi só, obscuridade total nos últimos 3 anos.
MB – Sua considerações finais.
AG – Espero ter ajudado e também espero voltar a jogar em breve, estou me planejando para isto, estou bem cansado depois de 42 anos de trabalho, estou querendo diminuir a carga horária ou parar de vez, aí fica mais fácil o retorno às mesas.