Craque é craque, o resto é conversa e as historias que conto agora falam bem sobre isso. Comecei a jogar no ano de 2002, na Superliga. Poxa, como era bom lá. Era na casa do Tio Edy. Pelada rolava solta, altos torneios, muitas risadas. Foi lá que conheci a família Varolli.
Como éramos todos iniciantes a amizade foi instantânea. Já no primeiro dia fiz um rolo com o Pietro, o time b da Superliga era formado pelos 3 irmãos Varolli, Chicão aqui e Bola. Que time. A história aconteceu duas vezes. A primeira em 2006, em Socorro-SP. Ficamos em um sítio, alias um baita de um sítio. Tadeu arrumava tudo, a diversão era certa.
Chegamos à praça para o famoso esquenta, tomamos todas e mais um pouco, fomos para a Associação e fechamos o baile. Chegamos tarde, acordamos em cima da hora, mas chegamos à quadra do Clube XV de Agosto, onde seria realizado o aberto. Por sorte eu e Vitor Varolli, que enfrentávamos uma ressaca daquelas, na 1ª rodada pegávamos W.O.. Eu aproveitei para fazer um amistoso e Vitor para dormir mais 20 minutinhos.
Pouco antes de começar a segunda rodada, VV chega e me pede um time emprestado, peguei um na mochila, e cansado, com ressaca e pegando o time pouco antes da estreia, VV foi avançando, avançando e acabou chegando à final - onde venceu o Dema. Incrível!
Alguns anos mais tarde, estávamos no Círculo Militar (agora me foge o ano), mas no final do treino VV pega um time meu, um Fluminense e diz: -Vou jogar o Paulista (Série Ouro) com ele. Eu respondi que se ele fosse campeão o time seriadele. quinze rodadas depois o time foi definitivamente para a caixinha do VV.
Por isso, parceiro, esquece essa de time da vida, de se matar de treinar, craque já nasce craque, e para mim o VV é o melhor botonista de São Paulo, azar de quem acha diferente. Rsrsrsr.