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BOTONISTA
Por Quinho Zuccato (18/03/2021)
Vamos curtir!!!
Saudações, amigos do Mundo Botonista!! Hoje o tema da coluna é o Saudosismo. Lembranças que, nesse tempo de pandemia, isolamento, voltam à nossa memória, de épocas anteriores e nos passam uma reflexão do que já vimos no mundo do futebol de mesa.
Você que está lendo essa coluna, está em casa, procurando algo pra fazer, pegue seu filho, ou sozinho mesmo, e jogue botão. Botão que eu falo, aquele de plástico, comprado em bancas, tire um tempo pra se divertir! Te garanto que suas memórias de infância voltarão à tona, lembrando até de lances curiosos que aconteceram em torneios de rua, ou na própria casa com os primos.
Apesar de não ser tão velho assim, 33 aninhos bem vividos, eu jogo desde meus 6 anos de idade. Então passei por grandes mudanças no nosso esporte. Sempre que comentam sobre novas mudanças na regra, ou nos materiais, ou tecnologias para melhora do esporte, me vem uma lembrança da época do futebol de mesa “raiz”.
Que saudade do meu campinho Estrelão! Eu passava talco no campo, que não era mais verde, era marrom de tão desgastado, pra deslizarem os botões, colocava cola na trave de plástico, para parecer futebol de verdade!!!
Que saudade eu tenho das mesas oficiais que eram nas cores verde e amarela, que com o passar do tempo, também de tanta cera que se passava, ficavam marrons, dos alambrados com a proteção descolada, que arrebentavam os botões no metal. Que saudade eu tenho das bolinhas de feltro do Lorival, que eram pintadas em rosa e amarelo.
Que saudade das carteiras escolares que eram utilizadas como cavaletes!!! Mas era bom, aliás, era bom demais!!! Jogava por pura diversão. A mesma coisa que eu procuro fazer hoje em meus treinos, me divertir.
Então, depois dessa história contada, você aí continua jogando com seu filho, ou sozinho, o seu jogo de botão de plástico, lembrando do passado? Bom demais, não é?
Vamos curtir, pessoal!!!
Grande abraço a todos!
O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.
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