Hoje vamos discorrer um pouco sobre o posicionamento dos botonistas, tanto o que ataca quanto o que se defende, por ocasião da execução do chute a gol, momento crucial, decisivo, na definição de uma partida de Futebol de Mesa. São, afinal, os chutes a gol que determinam o resultado final do jogo.
Para quem efetuará o desfecho de seu ataque por meio de um chute a gol, existe um posicionamento a ser seguido. Ele deverá estar ao lado da mesa ou atrás de sua meta, sendo-lhe, portanto, proibido posicionar-se atrás da trave adversária para execução do lance, o que aliás, seria bem difícil de ser feito, risos...
Já o botonista que se defende, contra quem será desferido o chute, deverá fazer a arrumação de seu goleiro para a defesa, estando atrás de sua meta. É vedada a arrumação do goleiro estando o botonista que se defende ao lado da mesa ou defronte seu gol.
Outra coisa muito importante relacionada a quem recebe o chute a gol é que ele deve permanecer atrás de sua trave, a uma distância da mesa suficiente para permitir ao adversário uma boa condição para a execução do chute, evitando sombras ou movimentos indevidos.
Há várias maneiras de se pressionar o adversário em uma peleja de Futebol de Mesa. As formas de se fazer isso usando aspectos táticos e técnicos do jogo são as lícitas e corretas. Posicionamento de botões na defesa, estratégias de ataques, desempenho técnico eficaz, fazendo o adversário ter que buscar o placar, enfim, isso faz parte e constitui a beleza do nosso esporte.
Usar artimanhas, tentar desestabilizar o oponente com matreirices e catimbas, é deplorável e denota uma lamentável ausência de fair play. Um jeito de fazer isso é ficar muito próximo à mesa e/ou provocar sombras, diminuindo a visibilidade e pressionando quem tem a seu favor um chute a gol.
Referências:
MODALIDADE BOLA 12 TOQUES
REGRAS OFICIAIS EDIÇÃO MARÇO 2020 – v7: Artigo 68; Artigo 76; Artigo 77.