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Por Quinho Zuccato (21/05/2020)
Parabéns, Maria!
Saudações amigos do Mundo Botonista!
Na coluna de hoje eu vou fazer uma pequena homenagem a um dos clubes mais tradicionais do Futebol de Mesa do estado de São Paulo e do Brasil. Bato palmas para os 35 anos da Sociedade Amigos da Vila Maria Zélia!
Como nosso amigo Jefferson disse em seu podcast, o Maria Zélia começou suas atividades em 1985, após a extinção do Canadá Clube. Quando me lembro do nome Maria Zélia, a primeira pessoa que vem em minha mente é nosso querido amigo Harutiun Muradian, nosso "Sheik Mura!". Pessoa ímpar no nosso esporte, e com quem tive o grande prazer de fazer a final do 1° Campeonato Mundial de Futebol de Mesa em 2009 na Hungria. Mura com certeza merece um busto naquela vila de São Paulo, onde desde que me conheço por gente, frequento disputando vários torneios individuais e por Equipes.
Quando criança, gostava de olhar o Ranking mês a mês para ver quem eram os primeiros colocados, e sempre apareciam por lá nomes com a sigla SAVMZ, então quando ia enfrentar alguém que representava essa sigla, sabia que do outro lado teria um adversário muito bom e de qualidade. Tudo isso ensinado pelo nosso grande amigo Mura.
Alguns outros nomes também estão muito ligados ao clube, como outro grande amigo, Erismar, um baita jogador, que foi presidente da Federação Paulista por um tempo e que faz de tudo para tocar o departamento com equipes em diversas categorias.
Não poderia deixar de falar do maior nome da história do Maria Zélia em relação a títulos, meu amigo de longa data, Jefferson, nosso "Excelência". Pessoa que procurei sempre ver seu estilo de jogo, uma facilidade tremenda de "jogar botão" de maneira geral. Um monstro das mesas. Quem poderia imaginar que um dia eu jogaria ao lado dele e seria Campeão Brasileiro e Sul-americano por Equipes.
Sem contar outros grandes nomes que passaram por lá e que também foram criados por lá, como Márcio Lima, Galdeano, Teruel, Sérgio Nenê, entre outros. Outro grande amigo que faz parte da história do clube é o músico André Christovam, botonista "das antigas" que conheci através do mestre Lorival, fabricante que chegou a ter seu nome estampado em um dos uniformes do clube.
São muitas histórias legais de que me lembro passando por essa vila, por aquela sala. A primeira lembrança foi do ano de 1998, quando jogava, no juvenil, um jogo de Equipes entre Maria Zélia e XV de Agosto. Fomos para a última rodada perdendo de 22x18 e teríamos que ganhar pelo menos 4 dos 5 jogos da última rodada. Meu pai estava desesperado, bravo com a equipe porque não estávamos jogando bem. Chamei o pessoal no canto e disse: "esqueçam o que ele tá falando, vamos provar pra ele que a gente pode virar esse jogo!". E viramos. Ganhamos de 26x24. Meu pai teve que aguentar um monte de moleques a viagem de volta inteira rsrsrs. A outra boa lembrança aconteceu em 1999, quando eu tinha 12 anos e fui Campeão Paulista juvenil.
Fica aqui a minha singela homenagem a um clube que tem uma das histórias mais bonitas do futebol de mesa, 35 anos. Que venham mais 35! Parabéns Maria!!!!!
Grande abraço a todos!
O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.
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