Para começar, devo falar que o Tadeu, hoje no Corinthians, mas que na época estava no Palmeiras, alugou uma baita de uma chácara, diga-se de passagem. Estavam lá botonistas de várias agremiações, se não me esqueço : Dema, Michilin, Bola e Tadeu (Palmeiras), VV (Círculo Militar), Luiz Henrique e eu (Cidade Vargas), Faccio, Pinna, Rodrigo Moro, Sérgio Moro, Guga (São Judas), Arthur Vanno e mais um botonista de lá que não recordo (CREF) , Zero e Montanha (Corinthians), Elcio, Gaúcho e Espel (Nacional), Ricardo Sacco e um amigo (Botafogo), além do Erismar e do Garcia (Maria Zélia), com certeza faltou gente, mas amigos, que final de semana.

Na sexta feira, a porteira do sítio foi aberta, recebendo a rapaziada para um vultuoso churrasco, foi a primeira apresentação oficial do Palhetas do Samba, porra, o grupo do qual fiz parte era horroroso, sem ritmo, não conseguimos tocar uma música completa, talvez pelo uso excessivo do álcool ou pelo pouco talento musical. O ponto alto do show, talvez o único, foi quando o saudoso Edu Henrique chegou ao sítio, o som foi parado e nós a capela puxamos a tradicional "canção Wagner Montes", lá lá lá lá lá la la, la lala lala lala lala, Edu com um sorriso largo mandou todos se foderem e entrou na brincadeira.

Quando o relógio apontou 1 da manhã, tínhamos uma missão, atirar o garoto do CREF, que não lembro o nome, lembro que era feio e morava no Belenzinho, na piscina. não nos importamos dos termômetros marcarem menos de 10 graus, muito menos que o garoto estava já dormindo, arrancamos de sua cama e cumprimos nosso objetivo. Pinna ainda fez um plus, pulou na piscina para dar um caldo no garoto, que de pijama e com lágrimas nos olhos pedia por socorro sem ser ouvido.

Pinna ainda tentou jogar Tadeu na piscina, mas esse, mais esperto, se agarrou em sua sunga, que arrebentou deixando nosso guerreiro pelado, foi aí que ele nos brindou com a sua famosa piscadinha, mas essa é para uma próxima história.

Até semana que vem.