Saudações, amigos do Mundo Botonista! Na coluna de hoje vou comentar sobre a maior vilã do botonista, a trave. Assim como todos os outros materiais, a trave, baliza, goleira, e outros nomes falados por esse Brasil, também teve a sua evolução. Quando comecei a jogar, lá em 1993/1994, me lembro de umas traves que usávamos que lembravam muito o gol do Morumbi, bem quadradas no fundo, as mesmas que eu tinha em casa.
Quando chegávamos nos torneios da Federação, eram usadas umas traves com a parte traseira redonda, lembrando muito os modelos da copa do Mundo de 1962, arredondadas na parte de trás. Era um desespero! Ela parecia muito menor. Se tivesse com a rede mais grossa, então, era um pavor! Todo goleiro debaixo daquela trave parecia um gigante. Parecia que os chutes por cima não iam entrar nunca.
O tempo foi passando e começou a procura por uma trave que segurasse mais a bolinha no gol, aí os fabricantes começaram a fazer modelos sem a haste de trás, com o tecido solto, que na época parecia uma boa solução. Para mim, até era boa, porém, o tecido extra na parte de trás era mais grosso e isso dificultava a visão, se a bola entrava ou não.
Logo depois vieram as traves que eram parafusadas na mesa, essas que jogamos atualmente. Essas, com certeza, são as melhores que nós botonistas já jogamos, mas acho que ainda podemos melhorar alguma coisa relacionada ao material do tecido, que possa fazer a bolinha ficar dentro do gol. Essa trave é uma trave mais robusta, às vezes até me parece que é maior, por causa de sua estrutura.
Mas, por curiosidade, lá no começo, eu treinava com uma trave aparentemente maior e disputava os torneios com uma aparentemente menor. Hoje, vejo a situação invertida, rsrsrs. Treinamos aqui no Clube XV de Agosto com uma trave que parece menor e jogamos os torneios com uma trave que parece maior. Coisas do Futebol de Mesa!
Grande abraço a todos!