Vida longa ao Dalmácia

Há alguns anos o Lipe (Felipe Garcia Albuquerque) — amigo que o futebol de mesa me deu — me procurou informando que estaria de saída do Círculo Militar de São Paulo. Ele tinha uma ideia fixa de abrir um novo clube e trazer novos botonista ao esporte. Apesar de chateado com a notícia, afinal perderia um atleta, desejei a ele boa sorte e me coloquei à sua disposição para o que viesse a precisar.

O Lipe acertou em cheio, o Dalmácia é um espaço que respira futebol de mesa. Vários atletas apareceram por lá e, entre eles, posso citar o Bertucci já homenageado em uma crônica anterior, o Bernardo , PC Dainese, Ardiles, Marcão (com seu time de metrô), meu amigo Chicão (em qualquer chão), como também o Cabral que, inclusive, é meu primo. O Dalmácia, atualmente, é disparado o melhor lugar para quem quer iniciar no esporte.

Passei muitas manhãs de domingo com os amigos e, logo cedo montando as mesas no salão. Literalmente cedo porque domingo às sete horas da manhã a bolinha já está rolando por lá). Quantas risadas, quantas amizades foram feitas naquele espaço. Só que o Lipe queria mais, queria transformar dois banheiros desativados no clube em uma moderna sala de jogos, e não é que ele conseguiu! O Dalmácia inaugurou a sua sala, uma baita de uma sala diga-se de passagem, conquistando sua primeira vitória como mandante no novo espaço contra a equipe do São Bento de Sorocaba-SP.

Vida longa ao Dalmácia, um espaço agradável, com pessoas queridas, que fica no tradicional bairro paulistano da Mooca.

Francisco Junior ou simplesmente Chico, é um paulista torcedor do Fluminense, jornalista de formação, publicitário de ofício, apaixonado pelo futebol de mesa.  Agente do caos, Chico gosta mesmo é de contar seus causos e desenterrar aquelas histórias que muita gente, se pudesse escolher, preferiria manter bem sepultadas. É ele o responsável por dar toque de humor ao Portal Mundo Botonista toda segunda-feira.

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