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MUNDO BOTONISTA
Por Carlos Cláudio Castro (08/05/2020)

Acertar a bola é humano, "furar" também.

Há duas formas de cometer uma “furada”, com a posse de bola passando ao adversário: a clássica, quando o botão acionado não toca a bola, e o fato do botão tocar em outro botão ou goleiro de seu time, atingindo a bolinha em seguida. 

Isso é importante conceitualmente pelo fato de muitos botonistas chamarem essa segunda situação de reversão. Na verdade, e de acordo com o texto das Regras, trata-se tecnicamente, embora diferente, também de uma “furada”. Mesmo porque o termo reversão já tem aplicações específicas em casos de reposições de bola em jogo, como em saídas ao centro, cobranças de faltas, laterais...

Nesse segundo cenário possível de “furada”, em que a bola é tocada, mas antes um botão ou goleiro do mesmo time foi atingido, podem acontecer situações diversas com diferentes desfechos, que vou descrever nos próximos parágrafos. É bom lembrar que aqui não importa em que a bolinha toque por último.  

Se a bola permanecer no campo de jogo, como em uma “furada” clássica, a posse de bola passa ao adversário, tendo este direito a seus 12 toques regulamentares. 

A bola pode sair pela lateral. Nesse caso o lateral será cobrado pelo adversário. A bola pode sair pela linha de fundo do adversário, inclusive entrar no gol, tendo ou não sido solicitado chute a gol, quando será cobrado tiro de meta por ele. Se a bola sair pela linha de fundo do botonista que, por acionamento, promoveu o fato em questão, será cobrado escanteio pelo adversário. 

Caso a bola entre no gol do botonista que cometeu a “furada”, será marcado gol para o adversário, como em um gol contra qualquer. Se a bola ficar na pequena área do adversário, a posse de bola será do goleiro dele. 

Caso a bola fique na pequena área do botonista que promoveu o lance, será marcado tiro livre indireto a favor do adversário. Para a cobrança a bola será colocada sobre a linha horizontal (paralela à linha de fundo) da pequena área, no local que corresponde à projeção vertical do ponto em que ela parou.

São muitos detalhes pequenos da 12 toques, são coisas muito grandes pra esquecer e a toda hora vão estar presentes, vocês vão ver...

Referências: Artigo 46; Artigo 47, Itens 47.1, 47.2, 47.3, 47.4, 47.5 e 47.6.
O cearense Carlos Cláudio Alencar de Castro é médico neonatologista, adepto do lema “ a arte torna a vida suportável”, fanático torcedor do Vozão, estudioso do Futebol de Mesa, membro do Comitê Gestor das Regras 12 Toques da CBFM.
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carlos_claudio@mundobotonista.com.br
(085) 99158-6280
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