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Por Quinho Zuccato (04/03/2021)
Tamanho é documento?
Saudações amigos do Mundo Botonista! Retomando às colunas, vou comentar hoje sobre um dos temas mais discutidos dos últimos 2 anos, os zagueiros chamados de "batatões" ou de "becões" - aqueles botões de defesa com até 8mm de altura e muito pesados. Afinal, no futebol de mesa, tamanho é documento?
Pra quem acha que isso é uma novidade dos últimos 2 anos, vou comentar sobre um amigo nosso aqui de Socorro. Ademarzinho, jogador do Clube XV de Agosto, já joga com os botões de altura 8 milímetros desde o início dos anos 2000. Ele tem botões que variam de grau 16 até grau 34! É uma loucura, mas ele só joga com os botões na altura máxima.
Agora, retomando ao assunto em relação à utilidade dos zagueirões, às vezes fechados, com pouca cava pra não se deslocarem a ponto do adversário não conseguir abrir a defesa, temos alguns pontos favoráveis e mas também aspectos negativos. Vamos a eles.
Às vezes, os botões podem atrapalhar em um lance ou outro, quando um atleta tenta passar pela defesa e se complica, tendo que chutar com a mão apoiada no botão adversário. Na minha opinião, essa é a única grande vantagem. Por outro lado, vejo diversos pontos desfavoráveis como a jogabilidade, o controle da força, a precisão e a limitação de jogadas.
O controle num toque de bola com o zagueirão é muito mais difícil. É preciso uma sensibilidade e um controle da força do toque bem acima da média. Se acontecer uma situação em que o botão tenha que ir ao ataque e fazer um chute a gol, já se percebe no rosto do atleta o desânimo pela dificuldade que é fazer um gol.
Em relação à limitação, o jogador fica praticamente o jogo todo sem usar os zagueiros, resumindo, jogando somente com os botões de ataque. Eu costumo sempre dizer: "Prefiro jogar com 10 botões do que somente com 5". É lógico que essa é uma opinião pessoal minha. Até tenho times com os zagueirões, mas somente por lazer, por brincadeira, pois não gosto nem um pouco da experiência rsrsrs. E vocês, o que acham dos becões? Deixem seus comentários aqui no Painel do Mundo, compartilhem seus conhecimentos. Vamos ampliar este debate.
Grande abraço a todos!
O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.
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