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MUNDO BOTONISTA
Por Márcio Bariviera (02/08/2020)

Pelé contra Pelé.

Você parou para analisar não apenas o quão divertido, mas criativo, o futebol de botão pode ser? É só participar de grupos de Facebook ou WhatsApp, por exemplo, que só ali você enxerga um oceano de diversão e criatividade que a turma compartilha.

No futebol de botão a gente consegue fazer coisas que no futebol de verdade seria impossível. Vou listar algumas das milhões de possibilidades e você, além de entender perfeitamente, irá concordar comigo. Aposto uma palheta.

No futebol de botão o XV de Jaú pode vencer o Liverpool. O futebol é tão caixinha de surpresas que não se poderia duvidar que uma zebra dessas acontecesse. Porém, sejamos realistas, é no máximo meio por cento provável. Ou menos. No futebol de botão, entretanto, o Nilson “matador” dos anos 80 do Galo da Comarca poderia fuzilar duas ou três vezes o Alisson. Nesse caso, nem Jürgen Klopp evitaria tamanha façanha do “Quinzão”.

No futebol de botão o Buffon pode até levar gol. Sério, você já viu o Buffon tomar gol de verdade? Pode parecer loucura de minha parte, mas eu tento recordar e não lembro. E, neste exato momento, você está fazendo a mesma coisa e também não deve estar conseguindo lembrar. Gente, o Buffon é intransponível! Mas, no futebol de botão, até o Deyverson poderia fazer gol nele.

Já imaginaram um meio-campo do Inter com Falcão e D’Alessandro juntos? Ou um ataque do Grêmio com Renato, Jardel e Paulo Nunes? Talvez uma defesa do São Paulo com Dario Pereyra e Lugano diante de um ataque santista com Pelé e Neymar?

Por falar em Pelé, que tal uma partida de Pelé contra Pelé? Só no futebol de botão. O Santos contra o Cosmos, por exemplo. Ambos poderiam ter Pelé. Até houve um amistoso onde Pelé jogou meio-tempo por cada time, mas no futebol de botão ele enfrentaria a si próprio. Seria um duelo bem interessante e equilibrado. Por sinal, Pelé driblando Pelé e finalizando na gaveta, só nas palhetadas.

E que tal um jogo onde estivessem Pelé, Cristiano Ronaldo, Puskás e Eusebio de um lado contra Maradona, Di Stéfano e Messi de outro? Esse exemplo soou meio que Argentina contra o Resto do Mundo, então é melhor misturar mais, senão os castelhanos vencem e ninguém conseguirá aturá-los.

O futebol de botão é tão incrível que a gente consegue fazer combinações fantásticas como todas essas citadas acima. Só fico em dúvida se o Deyverson realmente conseguiria fazer gol. De resto, tudo OK.

O gaúcho de Rodeio Bonito, Marcio Bariviera é gerente administrativo do União Frederiquense, clube que disputa a Série A2 do Gauchão, além de assinar uma coluna semanal no jornal O Alto Uruguai, de Frederico Westphalen-RS. Rock e futebol de botão são duas paixões desde a infância (e se puder dar palhetadas ouvindo Led Zeppelin fica time completo).

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marcio_bariviera@mundobotonista.com.br
(055) 99988-6612

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