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MUNDO BOTONISTA
Por Carlos Cláudio Castro (29/05/2020)

Defender, bloquear, atacar.

Defender, bloquear, atacar.
Hoje vamos abordar alguns aspectos do uso do goleiro, na modalidade 12 toques. É um instrumento de grande importância no jogo, servindo a funções diversas: defesa de chutes, bloqueio tático/técnico do ataque adversário, início  de jogadas de ataque. Notoriamente, se bem usado, é um componente decisivo em uma partida de Futebol de Mesa.

A motivação do tema nos vem do amigo botonista Luiz Henrique Nicolazzi, de Joinville, SC. Ele questiona: se o goleiro estando na grande área e a bola tocar nele, ou se a bola for atrasada para ele, ou o adversário jogando aconteça de a bola tocar no goleiro. Ao sair jogando com ele, depois do acionamento, eu posso colocá-lo na grande área novamente, respeitando as distâncias, ou tenho que colocar na pequena área? Num lateral na defesa, eu deslocando o goleiro para a pequena área, já que tenho direito de fazer uma vez em cada posse de bola , ao sair jogando com ele, sou obrigado a colocar na pequena área novamente ou posso deixar na grande área? Ele aborda também o Artigo 38, sobre o fato de poder manusear o goleiro fora da grande área.

O goleiro pode ser deslocado, sempre ficando dentro dos limites da pequena área após tal movimento, uma vez somente, durante cada posse de bola, sem que seja contado toque para a contagem coletiva. Normalmente, mas não necessariamente, isso é feito para que se recue a bola para ele. Aqui não há necessidade de ser mantida a distância mínima de 8 (oito) cm para qualquer botão, adversário ou não, depois de efetuado esse deslocamento do goleiro.  

Após acionar o goleiro, movendo-se a bola, mediante 1 (um), 2 (dois) ou 3 (três) toques, valendo somente 1 (um) para a contagem coletiva, o jogador deverá posicionar seu goleiro dentro dos limites da área penal (grande área), observada a regra da distância mínima (8 cm) entre ele e os botões do mesmo time e adversários. 

Respondendo ao Nicolazzi: uma vez que o goleiro foi acionado para movimentar a bolinha, ele pode ser posicionado em qualquer lugar da grande área (pequena área inclusive), mantida a distância mínima de 8 cm para os botões do mesmo time ou adversários. Para a pequena área, o goleiro é obrigatoriamente movido em duas situações apenas, quando da arrumação para defender chute a gol ou no deslocamento a que tem direito o botonista, um por posse de bola, quando lhe convier. Nos últimos dois casos, sem necessidade de manter distância de quaisquer botões.  

E por último, sim, o goleiro pode ser manuseado, para acionamento, fora da grande área, desde que a bolinha esteja dentro dos imites de tal área. É o toque na bolinha fora da área penal (grande área) que caracterizaria uma infração, o que não é o caso. 

Referências: 
MODALIDADE BOLA 12 TOQUES
REGRAS OFICIAIS EDIÇÃO MARÇO 2020 – v7
Artigo 34, Itens 34.1, 34.2 e 34.4; Artigo 38.

O cearense Carlos Cláudio Alencar de Castro é médico neonatologista, adepto do lema “ a arte torna a vida suportável”, fanático torcedor do Vozão, estudioso do Futebol de Mesa, membro do Comitê Gestor das Regras 12 Toques da CBFM.
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