Eu lembro um lance muito comum que ocorria nos meus jogos de botões na infância, era o fato de ter dois ou mais botões em posição para a execução de um chute a gol e só após a arrumação do goleiro adversário é que se decidia com qual botão seria efetuado o chute. E o “coitado” do goleiro que “se virasse” pra “ficar” em uma situação de defesa adequada.
Mas não é assim que a “banda toca” no nosso Futebol de Mesa, modalidade 12 toques. Primeiro, a intenção de chute a gol deve ficar clara, por meio de um anúncio verbal, exceto em caso de penalidade máxima, quando tal anúncio é desnecessário. Além desse anúncio, sempre feito com a bola parada e antes de soar o alarme de final de fase de jogo, tem que ser indicado o botão encarregado de desferir o chute.
Será punido com tiro livre indireto o botonista que manifestar o desejo de chute a gol, desistir e não concretizá-lo, assim como mudar o botão indicado para o chute. Em ambos os casos, para a cobrança da falta, a bola ficará no local onde estava para a execução do chute a gol. Também é tiro livre indireto pedir a gol com a bola em movimento, devendo ser cobrado na posição aproximada em que se encontrava a bola quando do pedido indevido.
Referências:
MODALIDADE BOLA 12 TOQUES
REGRAS OFICIAIS EDIÇÃO MARÇO 2020 – v7, Artigo 67; Artigo 69; Artigo 98, Itens 98.9 e 98.20.